Gravidez e Parentalidade

Intervenção e Promoção da SSR

A intervenção no âmbito da SSR envolve uma dimensão ética, médica e legal, chamando à ação diferentes tipos de atores, desde os profissionais de saúde e educação até decisores políticos e legisladores.
Numa abordagem que se caracteriza por ser multidisciplinar, são consideradas como áreas de atuação para a promoção da SSR:

  • Prestação de cuidados de saúde perinatais e pós-parto
  • Implementação e promoção do acesso a serviços de planeamento familiar
  • Prevenção da gravidez indesejada
  • Eliminação do aborto não seguro
  • Combate à infertilidade
  • Prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e doenças do aparelho reprodutor
  • Combate à violência sexual baseada no género e orientação sexual

As estratégias para a promoção da saúde sexual e reprodutiva envolvem:

  • Um compromisso político claro
  • Programas de intervenção comunitária
  • Informação adequada e livre de preconceitos
  • Educação sexual
  • Legislação adequada
  • Serviços e infraestruturas de apoio acessíveis
  • Investigação e partilha do conhecimento
  • Avaliação, acompanhamento e monitorização

Os cuidados de saúde nesta área envolvem, assim, um conjunto de métodos, técnicas e serviços de prevenção e resolução de problemas relacionados com a saúde reprodutiva, incluindo a saúde sexual, cujo objetivo é promover a qualidade de vida e das relações  pessoais e não apenas o aconselhamento e cuidados relativos à reprodução ou prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.

Indicadores de Saúde Reprodutiva

  • Nível de atendimento pré-natal (%)
  • Partos acompanhados por pessoal especializado (%)
  • Disponibilidade de serviços de saúde obstétricos primários (por cada 500.000 pessoas)
  • Disponibilidade de serviços de saúde obstétricos de nível terciário (por cada 500.000 pessoas)
  • Prevalência de bebés nascidos com baixo peso (%)
  • Taxa de mortalidade perinatal (por cada 1000 nascimentos)
  • Taxa de mortalidade materna
  • Taxa total de fertilidade
  • Prevalência de infertilidade nas mulheres (15-49 anos) (%)
  • Prevalência de utilização de métodos contracetivos
  • Prevalência de serologia positiva para sífilis em mulheres grávidas
  • Incidência registada de uretrite entre os homens (15-49 anos)
  • Proporção de adultos (15-49 anos) que vivem com VIH/SIDA (%)
  • Prevalência de VIH em mulheres grávidas (15-24 anos)(%)
  • Percentagem de mulheres/homens entre os 15 e 24 anos que demonstram ter conhecimentos correctos sobre VIH/SIDA
  • Prevalência registada de mulheres que sofreram Mutilação Genital Feminina (%)
  • Prevalência de anemia em mulheres (15-49 anos)(%)
  • Percentagem de admissões/internamentos em consequência de abortos (espontâneos ou induzidos)

Fonte: Organização Mundial de Saúde